domingo, 13 de setembro de 2015

Da largura de uma maçã



Ajoelhe-se comigo e recebamos as bênçãos.
já que nascemos sob o signo do plural,
atados a grande estrela,
perto de um rio barrento

Se escreves ou não escreves,
se pintas e danças,
se dizes algo ao tudonada,
és de minha falange andarilha
O rugido do leão marinho,
as plumas da garça
e as arredondadas esmeraldas
Planeta,
por horas converso contigo,
com as alegrias e as dores,
com os fragmentos da chuva
E essa mãe, essa mulher, e esse homem
de muitos e vários nomes,
de muitas e poucas falas,
de estrondosos lampejos,
da largura de uma maçã....

( edu planchêz )

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