quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Clamo rebelião, guerra aos que arquitetam "guerra"



O Povo Gavião armado de arco-íris,
olho no teu olho, olho meu olho,
olho no olho, prontos para vencerem,
para levarem a bandeira encarnada
de Pindorama terra cinema
do preto e do branco,
do mestiço, do ser do mato


Sete sementes de pêssegos 

( isso é real, não é metáfora )

brilham em proporção de galáxias
aqui na minha frente


Aqualung é a trilha sonora,
e eu não tenho mais idade,
medo da morte física,
medo dos mortos em vida
que por usura também nos desejam
a mesma morte


Nossa fome é de gente,
vossa fome é do poder pelo poder,
você quer continuar colhendo
como vossos tarara-avós,
sem dividir, os fluidos saborosos
do magno Pau-Brasil

Clamo rebelião,
para isso nasci poeta da abissal tormenta

Clamo guerra aos que arquitetam "guerra"
Repito palavras de Regina Feghali,
nossa guerra se travará no reino das idéias,
da ideologia, não precisamos dispara um único tiro,
extinguir uma única vida


O Povo Gavião,
mais que acordado marcha,
caminha, dança em direção
ao justo, ao belo, ao autentico,
por isso não comemore
os frutos de vossa demência
sem nos perguntar
se aprovamos teu sórdido ato


( edu planchêz )

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