sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Novíssima manhã



Nasci visceral, orgânico, artista, criança,
ser simples, quase nada,
carioca pela geografia,

pelas tantas da madrugada,
assistido pelo rabicho de uma estrela cadentes
nas palavras de nossa mãe


Ora acendo, ora apago,
ora, ora


Me dê uma alavanca que moverei o mundo
abraçado a Arquimedes
Me dê dardo que acertarei a pedra de ouro
de vossa majestade


Aqui nessa cabana castelo de tudo desfruto,
és meu convidado para o amável banquete,
para ouvires as múltiplas canções
dedilhadas pela generosidade

Antônio Eduardo Planchêz de Carvalho,
deseja o que desejas,
o que está bem próximo,
a aliança prospera da eternidade


Vide comigo o raiar que dança
nas constelações
Vide comigo na rotação do planeta
atado na delta asa de Ícaro,
a novíssima manhã


( edu planchêz )

Nenhum comentário:

Postar um comentário