pensando em fazer sorvete,
em construir um túnel
entre minhas coxas e as tuas,
e os aviões do tudo e o nada,
e os navios trabalhados em cera marrom,
cera das fodas futuras,
cera do assoalho maior
e os aviões do tudo e o nada,
e os navios trabalhados em cera marrom,
cera das fodas futuras,
cera do assoalho maior
de todas as vezes que me procuras
por dentro da escrita automática,
por dentro das brenhas
por dentro da escrita automática,
por dentro das brenhas
das matas da oitava estrela
puta que pariu,
puta vontade de nunca ter vontade,
mas é só um querer,
mas é só um querer,
um caralho gigante que flutua,
que fura gostoso, porra,
meu poema te mela,
te meleca toda,
e me meleca também,
por que é muito bom ser melecado
meu poema te mela,
te meleca toda,
e me meleca também,
por que é muito bom ser melecado
foda, fios de saliva emolduram meu rosto,
teu rosto, a pele mais que irritada de meu pau
e de tua buceta pintura descomunal
teu rosto, a pele mais que irritada de meu pau
e de tua buceta pintura descomunal
sorvete vermelho,
teu critoris linhas do mundo,
pássaro meu amigo,
converso com ele,
ele responde pulsando
em seu amado idioma...
teu critoris linhas do mundo,
pássaro meu amigo,
converso com ele,
ele responde pulsando
em seu amado idioma...
( edu planchêz )
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