quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Varais do destempo
O disparo de um raio em minha vida que é um cântaro,
raio de boa sorte,
o homem é o que pensa,
sempre ou quase sempre vivi assim,
mas os dramas foram se desenrolando
e eu fui abrindo e fechado portas,
batendo e apanhado na cara,
me aproximando e fugindo das respostas
Tamarineiro, da casa emoldurada de meus avós maternos
que ficava na rua Dr Bernardino,
onde vós hoje ostenta teus plácidos frutos?
E aquela flor que nascera
entre o portão de ferro e a ferrovia
que me trouxe para esses hojes,
por cá inda anda,
passeia nas saias de meus olhos,
nos lábios de meu coração nada antigo
E eu choro ouvindo as canções
que minha mãe cantava
ao lavar nossas roupas
que hoje estão estendidas
nos varais do destempo
( edu planchêz )
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